terça-feira, 12 de abril de 2011

De malas prontas, Milão ai vamos nós!!!

Dentro de 24h  estarei em um país que eu não conheço, com pessoas que eu não conheço e nem falo a língua local.
Coragem Virginia!.
Fico repetindo isso como um mantra, não é a primeira vez que eu saio do ninho, mas dessa vez é diferente, estou sozinha e com um bebê que depende integralmente de mim.
 Estou indo sem data para voltar, sem saber ao certo o que fazer, mas tenho muita fé que no final tudo vai dar certo e eu vou estar com o meu reconhecimento de cidadania Italiana nas mãos.
Dói sair de casa sem saber quando voltar, deixar o Carlos sozinho, e dessa vez não são férias, não será divertido para nenhuma das partes, esperamos tanto pelo verão,  para que pudéssemos sair juntos, viajar, levar o nenê em algum parque, ou lago e quando o verão está chegando eu tenho que ir.
Não vou reclamar, eu estou na luta há mais de dez anos por isso, já levei calote de um suposto advogado picareta, já levei rasteira de primo oportunista que colocou uma pedra imensa no meu caminho, mas que aos poucos eu fui escalando essa pedra e hoje estou digamos que, na reta final.
Agora faltam poucos meses, e toda essa privação financeira e afastamento familiar vai ser compensado lá na frente. Se Deus quiser.



Ao menos comerei macarrão todos os dias. ADORO!!!


Volto com novidades!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Um ano com você...

Costumo dizer que para mim o 20 de Março tem um significado muito especial.

É o segundo aniversario Léo, foi o dia em que eu trouxe o meu melhor e mais lindo presente para a casa.

Eu não consigo me lembrar exatamente o que se passava na minha cabeça naquela manhã de sábado, só lembro que chovia, o que melou as fotos na porta do hospital.

Lembro que eu tinha pressa, tinha medo queria logo sair dali com o meu Léo nos braços, como quem esta tendo um pesadelo horrivel e faz de tudo para acordar.
 Queria a minha vida de volta, estava cansada, queria um recomeço. Tinha medo muito medo, medo do médico mudar de ideia e não dar mais a alta ( como já havia acontecido antes), medo de não saber cuidar dele sem a supervisão de alguém, medo da rotina tão esperada, do futuro com ele  sozinha em casa, mas nenhum desses medos era maior que o medo dele adoecer  e ter que voltar para o hospital.

Eu não tive a oportunidade de trazer um recém nascido para a casa, trouxe um bebê de dois meses que ja ria e fazia uns barulhos estranhos, que aos poucos foi crescendo e se tornando menos frágil, conquistando seu espaço, entrando na rotina da casa, e aos poucos a mamãe paranóica e apavorada foi dando espaço a uma mãe mais racional, que baixava a guarda dia após dia.

Os primeiros 3 meses do Léo foram uma escola para mim. Para que eu aprendesse a viver um dia de cada vez, para que eu aprendesse a esperar, para que eu valorizasse cada toque, cada colo, cada mamada…
Hoje, um ano depois vejo que fui uma privilegiada em ter podido ficar em casa  durante esse primeiro ano, apesar das dificuldades, ter podido dar colinho a cada choro, ver seu primeiro sorriso, testemunhar suas pequenas-grandes descobertas, sentir seu primeiro dentinho rasgar, ensina-lo a engatinhar, e enfim dar seus primeiros passos, andando feito um robôzinho,rs.

O bebêzinho fragil que inspirava muitos cuidados está crescendo e hoje já não depende tanto da mãe. Corre, pula no sofá, escala janelas e só vem para a mamãe se o tombo for feio, se for um tombinho simples ele só faz cara feia e logo esquece..
O bebe cresceu, e hoje a mamãe é só saudades daquele serzinho que não se jogava do colo para ir para o chão correr.

Felizmente hoje, colocando no « papel », as lembranças boas são muito maiores que as ruins, não que ainda não doa, dói e dói muito lembrar daquilo que passamos acredito que ainda vá doer por muito tempo, ainda estou esperando o dia em que tocarei nesse assunto sem sentir o coração acelerar, sem sentir um frio na barriga.
 Por enquanto eu vou vivendo um dia de cada vez, curtindo meu «  menino maluquinho » e tentando não lembrar tanto do caminho que tivemos que percorrer para que chegassemos até aqui.

Meu filho eu te amo mais do que a mim e eu faria tudo de novo quantas vezes fossem necessarias, para ter você comigo.
Eu te amo mais, muito mais do que as palavras possam descrever.

Obrigada por fazer desse ano o ano mais feliz da minha vida.


  Ainda no hospital esperando para ir para a casa.

Chegando em casa



                                                    Pela primeira vez em seu bercinho
                                            

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Nossa!!! ha quanto tempo  eu não passo por aqui!

Eu teria 1001 formas de argumentar agora, mas nada vai justificar meus quase quatro meses de (preguiça) ausência.

Leonardo esta um fofo, aprontando todas, aprendeu a fazer birra e agora ja caminha, cai o dia todoooooo, vive se metendo em apuros, mas eu sempre, ou quase sempre estou por perto para evitar que o acidente seja mais grave!

Nossas férias no Brasil foram excelentes, felizmente a minha cidadania italiana desempacou ( esse era o maior motivo da minha ida ao Brasil ) e pude matar a saudade da familia, apresentar o Léo para todos e aos poucos ele foi se acostumando com outras pessoas, com o clima, só não se acostumou com os pernilongos coitado, fizeram uma festa nele!

Falando em festa, chegamos na França no dia do aniversario do Léo, por causa de atrasos nos voos ( sim vooS, no plural pq atrasaram todos, mas o meu post metendo o pau na TAP fica para outra hora ) chegamos em cima da hora, cansadérrimos e famintos. Coloquei o Léo na cama, desfiz as malas tomei um banho e apaguei! A festa que era para ser nesse dia, ficou para o sabado seguinte...
Tive apenas uma semana para organizar a festinha do Léo e como eu tive que fazer praticamente tudo sozinha ( só encomendei as coxinhas o resto fiz eu mesma ), não ficou la uma Brastemp, estava longe do que eu sonhava para o primeiro aninho do meu pequetito, mas deu para quebrar o galho, ele brincou bastante antes da festa e na hora dos parabéns apagou, tive que prorrogar os parabéns, mas no fim não teve jeito, ja eram quase 10 horas quando cantamos...

Vou deixar mais algumas fotinhas, para vcs verem um pouquinho das nossas férias no Brasil e do aniversario do Leonardo.

Nem vou prometer voltar logo, eu nunca cumpro mesmo kkkkkkkk!

Léo comendo jabuticaba na casa da bisa

 A " festa " antes dos convidados chegarem

Nós em visita ao Corcovado 
Beijos